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Casas queimadas na Reserva do Ligeiro estão sendo reconstruídas

Para o povo kaingang da Terra Indígena (TI) Ligeiro, em Charrua-RS, o ano de 2018 começou com boas notícias. Os moradores que voltaram à aldeia após reunião entre as lideranças e o presidente da Funai, Franklimberg de Freitas, em outubro de 2017, agora terão suas casas reconstruídas. O conflito interno, que estourou no segundo semestre […]

Por: Da Redação

Para o povo kaingang da Terra Indígena (TI) Ligeiro, em Charrua-RS, o ano de 2018 começou com boas notícias. Os moradores que voltaram à aldeia após reunião entre as lideranças e o presidente da Funai, Franklimberg de Freitas, em outubro de 2017, agora terão suas casas reconstruídas.

O conflito interno, que estourou no segundo semestre de 2017, resultou na queima de 56 casas e na saída de 400 pessoas da aldeia, que retornaram após uma série de tentativas de reconciliação entre os grupos.

No intuito de promover a construção de novas casas, a Funai, em articulação com o Ibama, conseguiu parte do material necessário. Aproximadamente 70% do total de madeira e as telhas foram providenciados pelos órgãos e, com o apoio da Prefeitura de Charrua, o povo Kaingang iniciou as obras na aldeia.

O cacique Marciano Palhano informou que todos estão envolvidos na construção que acontece em parceria entre as lideranças, a comunidade e associação própria, a Asigma. De acordo com Palhano, seis casas já estão em fase de acabamento e 10 estão em etapas iniciais. “A comunidade está participando, colaborando, e isso nos deixa muito contentes. Mesmo em meio às dificuldades e problemas, já estamos construindo. Nosso objetivo é construir as 56 casas e buscar melhorias para a nossa comunidade”, comemora o cacique.

 

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