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Agronegócio

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Fóruns Microrregionais de Fruticultura focam no aumento da área e produção no Alto Uruguai

Visando fomentar a fruticultura, aumentar a área de plantio da região do Alto Uruguai, bem como aumentar a produção e a qualidade dos frutos e a diversificação, a Emater/RS-Ascar, juntamente com entidades parcerias, realizou três fóruns microrregionais de fruticultura, sendo um sediado em Erechim, outro em Barra do Rio Azul e outro em Floriano Peixoto. […]

Por: Asscom
Fotos: Terezinha Vilk/Emater/RS-Ascar

Visando fomentar a fruticultura, aumentar a área de plantio da região do Alto Uruguai, bem como aumentar a produção e a qualidade dos frutos e a diversificação, a Emater/RS-Ascar, juntamente com entidades parcerias, realizou três fóruns microrregionais de fruticultura, sendo um sediado em Erechim, outro em Barra do Rio Azul e outro em Floriano Peixoto. Os eventos reuniram mais de 400 pessoas, entre produtores e técnicos da Emater/RS-Ascar da região administrativa do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Erechim.

As orientações foram repassadas em palestras nos Dia de Campo com estações didáticas, focadas na implantação de pomares, manejo correto, mudas, controle de doenças da videira e de outras frutas, manejo de solo, agregação de valor às frutas, legalização de agroindústrias, mercado, entre outras orientações de cultivo dos pomares.

Na última quarta-feira (19/07), o Fórum Microrregional de Fruticultura foi realizado em Erechim na comunidade da Linha Monte Alegre. Na parte da manhã, foram realizadas palestras técnicas no salão comunitário. Após a abertura, o assistente técnico regional em Produção Vegetal da Emater/RS-Ascar, Luiz Angelo Poletto, em sua palestra, disse que houve uma redução da área plantada com fruticultura na região do Alto Uruguai. Segundo ele, houve uma redução de 19,5% da área plantada na região do Alto Uruguai. Dos 4.411,50 hectares (2014) caiu para 3.553,20 (2017).

As frutas que mais tiveram áreas reduzidas foram a videira, citricultura e outras como o pêssego e figo.  A região apresenta potencial para produção de morango, noz-pecã e ameixa, que registraram pequenos aumentos de área, segundo Poletto. Na região, 2.512 produtores estão envolvidos com a atividade frutícola e olericultura. A base da fruticultura é a qualidade das mudas, disse o técnico.

Em outra palestra, o assistente técnico regional em Organização Econômica, Carlos Angonese, falou sobre agregação de valor às frutas e sobre a legalização das agroindústrias.  A fruticultura é uma excelente atividade para o desenvolvimento rural, observou. Angonese apontou como alternativas para novos mercados, a venda da fruta in natura, embalada e classificada e as frutas cristalizadas.

Também observou que as agroindústrias podem agregar valor ao produto e, dentre as vantagens, citou a geração de emprego, manter a identidade cultural, promover o desenvolvimento regional. Também orientou sobre a legislação nas áreas sanitária, fiscal e ambiental, bem como sobre o processo de inclusão dos produtores no Programa da Agroindústria Familiar. 

Estações

A programação prosseguiu à tarde com orientações didáticas em estações na propriedade da família Irany Rech. Em uma das estações, o assistente técnico estadual da Emater/RS-Ascar, Antônio Conte, orientou sobre práticas de poda que podem evitar doenças e pragas e aumentar o potencial produtivo e da qualidade das frutas.  “A época certa de podar o parreiral é na fase de brotação”, observou. Conte explicou o manejo correto das videiras, dos pomares de pêssego e ameixa.

Em outra estação, o agrônomo da Emater/RS-Ascar, juntamente com o professor da URI campus de Erechim, doutor em Agronomia, Paulo Sergio Gomes da Rocha, trataram sobre o tema manejo de doenças da videira e outras frutas. Eles reforçaram a importância da qualidade genética e fitossanitária das mudas para o sucesso da atividade.

O tema manejo de solos para a fruticultura foi orientado em outra estação pelos agrônomos Adriano Szynkaruk e Jonas Farina. Eles salientaram a importância da estruturação do solo, tanto física como biológica, análise de solo, cobertura com gramíneas como a ervilhaca.  

Propriedade Família Irany Rech

A área total da propriedade é 19,5 hectares, diversificada com videira, pomares de pêssego, ameixa, caqui, figo, melancia, além de cultura da cana-de-açúcar, produção de grãos (para alimentar os suínos), eucaliptos, entre outras atividades. 

Abertura – O evento foi aberto pelo secretario municipal da Agricultura de Erechim, Leandro Basso, pelo gerente regional adjunto do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar, Marcos Gobbo. Também prestigiaram o evento representantes de entidades parceiras URI campus de Erechim, Sicredi, Banrisul, Banco do Brasil, Cresol, cooperativa Cooperalfa, Agência de Desenvolvimento Regional do Alto Uruguai, Sebrae, URI campus de Erechim.  O secretário da Agricultura agradeceu a parceria de todos e da família Rech. Basso disse que o Poder Público busca atender a demanda do agronegócio e que todas as áreas são importantes a exemplo a fruticultura faz parte deste incentivo. Também destacou a importância da profissionalização desde a produção até o mercado.

O gerente adjunto, Marcos Gobbo, agradeceu as parcerias, e a família que disponibilizou sua propriedade. “A fruticultura é essencial para a diversificação e complemento da renda familiar na pequena propriedade. A Emater vem capacitando produtores, fomentando e incentivando a atividade”, destacou.

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