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Mortes em decorrência da Aids têm redução de 7% desde 2014

O Boletim também identifica o perfil do infectado entre 2006 e 2016

Por: cristiane

No Dia Mundial de Luta contra a Aids, o Boletim Epidemiológico de HIV/AIDS apresentado nesta sexta-feira (1) pelo Ministério da Saúde indica uma redução de 5% na taxa de detecção de Aids no país, na comparação de 2016 com 2015. As mortes relacionadas a Aids também caíram 7% desde 2014, quando o acesso ao tratamento no SUS foi ampliado.

O Boletim também identifica o perfil do infectado entre 2006 e 2016. Enquanto a taxa de contágio entre as mulheres caiu, a dos homens aumentou. A doença cresce entre homens que fazem sexo com homens, mudando o perfil nesta década, já que a proporção era maior entre heterossexuais.

Chama a atenção o crescimento de infecções de HIV e Aids entre jovens de 15 a 19 anos. A taxa masculina desse grupo quase triplicou no período. Entre as meninas, também houve crescimento, mas em menor proporção. Idosas acima de 60 anos também tiveram alta na contaminação.

A meta das Nações Unidas é diagnosticar 90% dos cidadãos estimados com HIV, tratar 90% dos diagnosticados e conseguir fazer com que a carga viral fique indetectável em 90% dos tratados. É a meta 90-90-90. O Brasil tem 84% de diagnosticados, 72% em tratamento e 91% dos tratados com a carga viral indetectável. Cerca de 830 mil brasileiros vivem com HIV no país.

A divulgação do boletim ocorreu em Curitiba, por um bom motivo: é o primeiro município brasileiro a eliminar a transmissão de HIV de mãe para filho.

Para atingir os jovens, a nova campanha publicitária do Ministério da Saúde usa a hashtag #vamoscombinar, para reforçar os meios de prevenção contra o HIV. O Dream Team do Passinho estrela o filme para TV. Para que cada um faça o seu passinho, na dança e na vida, para evitar a doença, que, lembrando, não tem cura.

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