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Plano de parto: o que é e como fazer

Hora do parto: Planejamento pode deixar a mulher mais segura

Por: Isadora Guazzelli
Fotos: EBC

Pode ser de forma inesperada ou planejada. A gravidez anuncia o sonho de muitas mulheres e esse sonho pode se tornar um pesadelo no momento final da espera. Na internet há inúmeros relatos sobre violência obstétrica e informações que incentivam a mulher a criar um Plano de Parto. Segundo a Organização mundial de Saúde (OMS),o plano de parto é o primeiro item considerado como “claramente útil e que devem ser encorajados”.

Em entrevista ao jornal Atmosfera, a enfermeira e coordenadora da clínica obstétrica do Hospital Santa Terezinha, Rafaela Schwendler, explica o que é o Plano de Parto e em que momento ele é utilizado.

“O Plano de Parto é um documento elaborado pela mulher grávida, juntamente com uma equipe médica formada pelo médico obstetra, enfermeiras e doula, onde constará um plano do momento do parto que identifica em diferentes níveis e situações (A,B,C,D) durante o “parir”. O Plano de Parto é uma carta de intenções, na qual a gestante declara qual é o atendimento que espera para si e para o seu bebê, durante o processo de nascimento. Ele fala quais os procedimentos médicos e intervenções que aceita se submeter, quais são suas expectativas, como quer ser tratada, explica Rafaella.

“Neste plano deve constar a situação normal de parto, o aceite de medicação caso necessário até a evolução do parto para uma cesária. É importante salientar que no momento do parto, a mulher sempre deve ser consultada quanto a permissão do corte. A adoção desses procedimentos deixará a mulher mais tranquila e segura”, salienta Rafaella.

Violência Obstétrica

Segundo uma pesquisa da Fundação Perseu Abramo, cerca de 25% das mulheres que tiveram filhos pelas vias naturais na rede pública e privada sofreram violência obstétrica no Brasil. Apesar de a pesquisa se restringir ao parto normal, a violência também pode acontecer em uma cesárea.

Os abusos mais citados pelas mulheres no levantamento foram:

Se negar ou deixar de oferecer algum alívio para a dor;

Não informar a mulher sobre algum procedimento médico que será realizado;

Negar o atendimento à paciente;

Agressão verbal ou física por parte do profissional da saúde.

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