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Suíno ideal: a evolução da cadeia produtiva

         Agricultura e agronegócio prosperam com investimentos em ciência e tecnologia. Estimuladas por esse princípio, as cooperativas praticam uma suinocultura industrial, no grande oeste de Santa Catarina, que é considerada uma das  mais avançadas do mundo. Reflexo desse conceito superlativo é o projeto Suíno Ideal que a Cooperativa Central Aurora Alimentos desenvolve há nove anos […]

Por: Mário Lanznaster
Fotos: Divulgação

         Agricultura e agronegócio prosperam com investimentos em ciência e tecnologia. Estimuladas por esse princípio, as cooperativas praticam uma suinocultura industrial, no grande oeste de Santa Catarina, que é considerada uma das  mais avançadas do mundo. Reflexo desse conceito superlativo é o projeto Suíno Ideal que a Cooperativa Central Aurora Alimentos desenvolve há nove anos em parceria com as suas cooperativas filiadas. O objetivo é arrojado: produzir um suíno estandardizado, ou seja, que obedeça a padrões de peso, tamanho, qualidade da carne etc., permitindo a otimização do aproveitamento industrial.

O Suíno Ideal é um processo de melhoria contínua que envolve as questões de genética, sanidade, nutrição, manejo etc. e está sempre voltado para as demandas de mercado. Seu foco está na implantação de padrões de manejo e de assistência técnica. É a aplicação destes procedimentos nas rotinas dos técnicos e produtores, aliados à genética (através da Unidade de Disseminação de Gens) e nutrição, que garantem as melhorias que o mercado exige.

Os resultados mensurados nesses nove anos de programa comprovam seu sucesso na busca da melhoria contínua, tanto no aspecto de resultado zootécnico, como nos aspectos de organização dos recursos ambientais da propriedade, buscando atender as exigências dos mercados nacional e internacional. Neste período evoluíram-se muito os indicadores zootécnicos. O objetivo do projeto é a redução na variabilidade de peso de carcaça fornecida para a indústria. A padronização do processo de produção é extremamente importante, pois assegura domínio do processo produtivo, redução da variabilidade dos suínos disponibilizados para o abate e, por consequência, rendimentos padronizados, cortes padronizados e volume produzido dentro da necessidade das indústrias, bem como maior controle sobre os custos.

Essa imensa ação cooperativa impacta nos resultados industriais no tocante a otimização das carcaças de suínos e, portanto, nos resultados econômicos e financeiros. Esse conhecimento está devidamente codificado. Todas as práticas estão descritas no manual de produção de suínos na fase de crescimento e terminação. A cada dois anos ocorre a revisão de todo o processo com as equipes técnicas das cooperativas filiadas.

Os resultados econômicos são evidentes para produtor rural, indústria e consumidor. A cadeia de suíno já detinha um alto grau de eficiência, por isso, potencializar ainda mais os ganhos zootécnicos é um resultado fantástico. As avaliações e mensurações comprovam os ganhos zootécnicos em termos de redução da mortalidade  no transporte e na  propriedade, melhor conversão alimentar e redução do coeficiente de variação de peso no abate.

Mário Lanznaster

Presidente da Cooperativa Central AURORA ALIMENTOS e vice-presidente para o agronegócio da FIESC

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