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Acusados de homicídio na rodoviária de Erechim vão novamente a júri

Os dois homens chegaram a ser condenados em junho do ano passado, mas júri foi anulado

Por: Da Redação

Serão submetidos novamente a júri popular em Erechim nesta quinta-feira Clei Martinelli, 53 anos, e Djalma Santos Mesura, 33 anos. Eles são acusados de matar Caliandra Freitas Espindola, 27 anos, em abril de 2014. Os réus chegaram a ser condenados pelo crime em júri realizado no dia 28 de junho de 2017, a 16 e 19 anos de prisão, respectivamente, mas o Tribunal de Justiça anulou o júri. Uma mulher também foi levada a julgamento na ocasião por participação no crime, mas foi absolvida.

Conforme o Ministério Público, na madrugada do dia 14 de abril de 2014, no pátio da Estação Rodoviária Intermunicipal de Erechim, Djalma e Clei teriam matado Caliandra. A necropsia apontou como causa da morte asfixia mecânica por esganadura e anemia aguda por hemorragia interna resultante de laceração do fígado.

Conforme a denúncia do MP, os acusados e a vítima eram moradores de rua e estavam no local do crime onde habitualmente consumiam drogas. O crime teria se dado após um desentendimento com a vítima por ela não fornecer o dinheiro que tinha para a compra de drogas para o grupo. Os acusados teriam então teriam agredido Caliandra com pauladas e pedradas, principalmente em seu rosto. Em seguida, os acusados teriam saído do local, deixando a vítima, já sem vida, caída ao solo. O corpo foi encontrado na tarde seguinte por populares no gramado da rodoviária.

Segundo o Ministério Público, o crime foi executado mediante meio cruel, uma vez que os denunciados desferiram pedradas na região da cabeça da vítima enquanto esta gritava e pedia socorro. O delito também teria sido levado a cabo mediante recurso que tornou impossível a defesa da ofendida, haja vista que esta foi cercada pelos denunciados e não conseguiu escapar, recebendo pedradas na cabeça quando já se encontrava prostrada no chão, sem condições de esboçar reação defensiva ou mesmo evadir-se do local. Por fim, conforme o MP, o delito foi cometido por motivo torpe, porque motivado por desentendimentos havidos entre os denunciados e a vítima por conta da negativa desta em fornecer dinheiro àqueles para aquisição de drogas para o consumo de todos.

O júri tem início marcado para as 9h20min.

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