divdiv
PUBLICIDADE

Estado

Publicidade

Cães auxiliam na rotina de segurança das unidades prisionais do RS

Cães estão reforçando o trabalho do servidor penitenciário no combate à criminalidade na maior parte dos presídios gaúchos

Por: Estado RS

Cães estão reforçando o trabalho do servidor penitenciário no combate à criminalidade na maior parte dos presídios gaúchos. Alguns animais atuam no interior das casas prisionais e outros no controle dos pátios externos dos presídios. Além disso, há os que atuam no faro de materiais ilícitos.

“Atualmente, cerca de 300 são patrimônios da Secretaria da Administração Penitenciária (Seapen) e da Susepe”, explica a servidora Vanessa Silva de Souza da Motta, responsável pela Seção de Cães de Intervenção Prisional do Departamento Administrativo da Susepe.

Vanessa diz que os animais registrados recebem ração, vacinas e medicação. Em casos emergenciais, são atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), por meio de uma parceria entre as instituições. Os agentes penitenciários que adestram e tratam dos cães realizam curso de cinofilia e participam de seminários. Além disso, contam com parceria de médicos veterinários da iniciativa privada e, em alguns casos, das prefeituras.

O uso dos cães no sistema prisional apresenta vantagens como o impacto psicológico. Um cão durante uma intervenção é como se atuassem dez agentes, o que diminui a possibilidade de ocorrência com disparo e possíveis lesões.

Na Penitenciária Estadual de Arroio dos Ratos (Pear), o coordenador do canil, Anderson Cardoso, treina diariamente os pastores alemães e pastores belga malinois para as operações de intervenção, busca e captura e faro de narcóticos na casa prisional. Para atuarem na vigilância externa, Cardoso “conta com o auxílio de rottweilers, de filas brasileiros, pastores alemães e pitbulls, para minimizar as ocorrências de fuga de presos”.

  1. Além de comprar novos animais, a Pear criou o Canil Setorial, com a autorização da 9ª Delegacia Penitenciária Regional. Conforme o diretor da casa prisional, José Giovani Rodrigues de Souza, “o espaço, mais amplo, vai oferecer melhores condições físicas para abrigar os cães, além de propiciar uma área adequada para guardar os materias utilizados no dia a dia”.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE