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Simone Krauze

Nutrição

Alimente – este é o peso ideal

“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.” (Paulo Freire)

Neste sentindo percebemos a importância da união do trabalho multidisciplinar. A partir da integração da Nutrição e Psicologia foi possível obter melhores resultados nos tratamentos.

Esta história inicia na universidade, ela foi o meio para a construção de nossas profissões e concretização de nossos sonhos.

Perfil do Profissional

Nutricionista, com formação generalista, humanista e crítica, capacitado a atuar, visando à segurança alimentar e a atenção dietética, em todas as áreas do conhecimento em que a alimentação e a nutrição se apresentem fundamentais para a promoção, manutenção e recuperação da saúde e para a prevenção de doenças de indivíduos ou grupos populacionais, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, pautado em princípios éticos, com reflexão sobre a realidade econômica, política, social e cultural.

Psicólogo deve ter sensibilidade e comprometimento com as necessidades sociais. Formação generalista, demonstrando capacidade de atuar profissionalmente em diversos contextos; atenção especial à saúde, sendo capaz de realizar intervenções de caráter psicológico nos âmbitos da prevenção, promoção e reabilitação da saúde em nível individual e coletivo, (MANUAL ACADEMICO, 2006, URI (Universidade Regional Integrada) Erechim.

Atualmente longe das salas de aula, sem supervisores de estágios, com saudades dos colegas seguimos nos aprimorando e reinventando nossas vidas todos os dias rumo ao saber.

A integração da nutrição e psicologia foi no início de 2013, quando observamos que muitos pacientes buscavam atendimentos com o desejo de “emagrecer”. Para facilitar este processo tivemos a idéia de aliar conhecimentos e construir ferramentas para desenvolver trabalhos com foco na reeducação alimentar.

REEDUCANDO MENTE E CORPO

Após muitas horas de estudo e planejamentos no ano de 2014 iniciamos o primeiro grupo de reeducação alimentar. Os principais objetivos foram: Conhecer e identificar os participantes; Promover bons hábitos alimentares; Reeducar mente e corpo; Capacitar às pessoas na resolução de problemas.

Após o encerramento do grupo (10 encontros semanais) e realizadas as avaliações concluímos que as mudanças aconteceram nos diversos contextos, familiar, social e profissional.

Houve mudanças psicológicas no pensar, sentir e no agir. Também compreensão e controle de comportamentos agressivos, redução da ansiedade, melhora da auto-estima e aprimoramento das competências individuais.

Em relação à nutrição houve redução de peso e de medidas como a circunferência da cintura; diminuição do IMC (Índice de Massa Corporal) e do percentual de gordura corporal prevenindo doenças e complicações associadas à obesidade.

Segundo relatos dos participantes, a convivência e o aprendizado no grupo gerou mudanças individuais e familiares no real significado da alimentação e o comer consciente.

O conhecimento sobre o que comer é um primei­ro degrau na influência do comportamento alimentar saudável, provavelmente super valorizado. A relação entre o que as pessoas sabem e o que as pessoas fa­zem, tem sido considerado como “altamente tênue”. O conhecimento não instiga a mudança, mas funciona como um instrumento quando as pessoas desejam mu­dar (Chapman et al., 1995).

As mudanças ocorridas no primeiro grupo de reeducação alimentar foram muito além de nossas expectativas. Desta forma no ano de 2015 seguimos com trabalhos em grupo e atendimentos individuais com profissional da nutrição e psicologia e novamente obtivemos ótimos resultados.

Os desafios para 2016 estão apenas começando continuaremos trabalhando na reeducação alimentar, pois desta forma estaremos atuando na promoção de saúde física e mental.

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