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Feliciano Tavares Monteiro

O papa dos papas

Sim, eu sei, houve um rei dos reis…

Assim como ele, voltou o Lancelot.

Trajado de decoro e em panaceia,

Investido como um eterno Quixote.

E a Gisele d’ Olimpíada- Dulcinéia…

Em panos quentes todos os arautos:

– despidos d’ ódio, que não mais assunta.

Até USA e Cuba fumam seus charutos,

ironizando a Guerra Fria, bem defunta.

Palestinos/Judeus ainda se estranham…

Já Colômbia e Venezuela estão à mesa (*).

Pelas praças todos fieis se arreganham-

– tal os franceses a escutar a Marselhesa –

só para ouvir o Papa Francisco declinar

de festas, pompas, dogmas, confeitos

e sobre estas ideologias, mortas, lançar

fatos e jatos contra tantos preconceitos.

Tem alma de poeta e a fé nazarena,

zombando todo Caipira & Comodismo

prova conhecer a cada leão, na arena.

Resgata, em editos, bom chaplinismo.

Tem artes de circo, desperta fé e riso.

Safou-se Daniel, por faltar-lhe banhos…

e se salva o Chico por pisar no piso

onde pisam os pés de todos rebanhos.

Unge o ambiente- como a nova bula.

– Deixando impérios pasmos e fanhos –

Ignora os cantos e coros de mandíbula,

e vai galgando os degraus de antanho.

(*) Nossa homenagem ao Papa, mediador do conflito interno na Colômbia e que junto

aos demais partícipes conseguiu dar fim a uma luta, fraticida de mais de 50 anos,

entre o exército da Colômbia e a FARC. E os mais sinceros cumprimentos ao

presidente Juan Manoel – xará de meu falecido amigo promotor João Manuel Bica –

que soube agir e acolher a grandeza desta ANISTIA.

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