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Conheça a história de Renan Agnolin, que perdeu a vida no voo da Chape

Renan era um erechinense apaixonado por esportes e pela Chapecoense, além da profissão que exercia, o jornalismo

Por: Da Redação
Fotos: Arquivo Pessoal

Renan Agnolin era assim, apaixonado pelo que fazia, pelo jornalismo, pelo esporte. Na última terça, acabou morto fazendo aquilo que justamente mais gostava, estar ao lado da Chapecoense.

Ele estava no voo da delegação da Chapecoense que caiu na Colômbia e vitimou 71 pessoas. Nesta sexta, o irmão de Renan, Rangel, conseguiu um espaço na dor sem fim da família, para falar sobre a vida de Renan.

Renan Carlos Agnolin nasceu em 29 de maio de 1989, em Erechim. Filho de Luiz Carlos Agnolin e Sônia Agnolin; Irmão de Rangel Agnolin e noivo de Cristiani Vicentini. Desde muito cedo começou na vida esportiva, com oito anos nas escolinhas de futsal. Posteriormente, jogou futebol de campo, parando por lesões. Foi assim, que Renan Agnolin começou a se dedicar aos estudos.

Concluiu o colegial na cidade de Erechim. Com 17 anos ingressou no curso de jornalismo, na cidade de Chapecó. Muito cedo conheceu a Cristiani, com quem vivia, amava e compartilhava a sua vida até hoje… até a eternidade.
Seu primeiro emprego na área jornalística foi na Radio Comunitária Efapi, onde era apresentador de um programa musical. Ainda muito jovem, depois de começar a se destacar, foi convidado a trabalhar na Rádio Super Condá, estando até o último momento com dois de seus colegas. Além disso, escreveu colunas nos jornais “O Arauto” e “A voz do Oeste”.

Com sua carreira indo bem, foi convidado para fazer parte da equipe da RIC TV Record, sendo apresentador do meio dia esporte. Todos os dias, Renan Agnolin, era recebido com muito amor e carinho por grande parte da população Chapecoense.

O destaque foi tão grande que muitos convites começaram a surgir. Com seu futuro brilhante, começou a fazer parte da equipe Clássico Oeste Capital FM. Sua vida jornalística teve uma maravilhosa evolução, foi quando foi indicado para o prêmio de revelação da TV de Santa Catarina.

Em sua carreira, cobriu inúmeras partidas pelo Brasil e América do Sul. Acompanhou o crescimento do time do principio até ser o time com mais torcedores no mundo. A Arena Condá era a sua segunda casa. Passo a passo, conheceu os melhores estádios da América do Sul.

Amigo de jogadores, dirigentes, empresários, comunidade e torcedores. Sempre respeitou as noticias, sempre relatou a verdade dos acontecimentos. Empreendedor: Renan havia começado a desenvolver um projeto de marketing esportivo, com a empresa RM Marketing Esportivo.

“Humilde, em seus programas todos os amantes do esporte tinham espaço: do vôlei amador ao futebol profissional.
Conhecia tudo da Chapecoense, time que adotou no seu coração. Em nossa cidade, seu sonho era ver o Ypiranga ser gigante.  Precocemente, por uma tragédia, cortou a continuidade de inúmeros projetos. Deixou pai, mãe, irmão, noiva, sogra, sogro, avós, cunhados, cunhadas, tias, tios, primos, primas, amigos, colegas e muitos fãs de seu trabalho”, diz o irmão, Rangel.

Adotado pela cidade de Chapecó, era reconhecido como: Renan, o menino de ouro. “Todos nós sabemos do brilho que esse ouro tinha. Ele está brilhando onde nós achávamos que era o seu limite, o céu.  Voe, brilhe, narre e apresente milhares de emoções ai onde você está. Sua família e amigos irão fazer de tudo para te representar aqui.
Para quem fica, temos uma luz gigantesca nos iluminando para todo o sempre. É o momento mais difícil que estamos passando, porem, unidos vamos conseguir, com o tempo, amenizar as dores”, amplia.

“Meu melhor amigo, meu querido irmão e meu segundo pai. Eu não sei como terei forças para continuar, mas pode ficar tranquilo que vou fazer de tudo para tentar ser 10% do que você foi para todos nós”, completa.

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