divdiv
PUBLICIDADE

Economia

Publicidade

Desemprego atinge 12,3% dos brasileiros

Quase 5 milhões de pessoas desistiram de procurar emprego

Por: IBGE

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 12,3% no trimestre encerrado em maio, atingindo 13 milhões de pessoas. O número teve queda em relação ao mesmo período do ano passado, quando era de 12,7%. O dado é estatisticamente estável em relação ao trimestre de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019, quando marcava 12,4%. Os dados são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) Contínua, divulgados nesta sexta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A população desocupada (13,0 milhões de pessoas) ficou estatisticamente estável tanto frente ao trimestre anterior como em relação a igual período de 2018.

A população ocupada (92,9 milhões de pessoas) cresceu em ambas as comparações: 1,2% (mais 1.067 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 2,6% (mais 2.361 mil pessoas) na comparação como o mesmo período de 2018.

A população fora da força de trabalho (64,7 milhões de pessoas) recuou (-1,2%) frente ao trimestre anterior (menos 777 mil pessoas) e permaneceu estável frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho (25,0%) igualou o recorde da série, subindo em ambas as comparações: tanto em relação ao trimestre anterior (24,6%) quanto ao mesmo trimestre móvel de 2018 (24,6%).

A população subutilizada (28,5 milhões de pessoas) é recorde da série iniciada em 2012, com alta em ambas as comparações: 2,7% (mais 744 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 3,9% (mais 1.066 mil pessoas) frete ao mesmo trimestre de 2018.

O número de pessoas desalentadas  – que desistiram de procurar emprego (4,9 milhões) é recorde da série histórica e ficou estável em ambas as comparações. O percentual de pessoas desalentadas em relação à população na força de trabalho ou desalentada foi de 4,4%, repetindo o recorde da série e mantendo estabilidade em ambas as comparações.

O número de empregados no setor privado com carteira assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 33,2 milhões de pessoas, ficando estável frente ao trimestre anterior e subindo 1,6% (mais 521 mil pessoas) frente ao mesmo período de 2018. Já o número de empregados sem carteira assinada (11,4 milhões de pessoas) subiu em ambas as comparações: 2,8% (mais 309 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 3,4% (mais 372 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018.

O número de trabalhadores por conta própria (24,0 milhões de pessoas) é recorde da série histórica e subiu nas duas comparações: 1,4% (mais 322 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 5,1% (mais 1.170 mil pessoas) frente ao mesmo período de 2018.

rendimento médio real habitual (R$ 2.289) caiu 1,5% frente ao trimestre anterior e ficou estável frente ao mesmo trimestre de 2018. Já a massa de rendimento real habitual (R$ 207,5 bilhões) permaneceu estável em relação ao trimestre anterior e cresceu 2,4% (mais R$ 4,9 bilhões) frente ao mesmo período de 2018.

taxa de desocupação foi estimada em 12,3% no trimestre móvel de março a maio de 2019, ficando estável em relação ao trimestre de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019 (12,4%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel de 2018, quando a taxa foi estimada em 12,7%, o quadro foi de queda (-0,5 ponto percentual).

No trimestre de março a maio de 2019, havia aproximadamente 13,0 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente ficou estável frente ao trimestre de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019 e, também, no confronto com igual trimestre do ano anterior.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho foi estimada em 25,0% no trimestre móvel de março a maio de 2019, mantendo-se em nível recorde e registrando alta em ambas as comparações, tanto em relação ao trimestre de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019 (24,6%) quanto ao mesmo trimestre móvel de 2018 (24,6%).

No trimestre de março a maio de 2019, havia 28,5 milhões de pessoas subutilizadas no Brasil. Este contingente bateu o recorde da série e cresceu 2,7% (mais 744 mil pessoas) frente ao trimestre de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019. No confronto com igual trimestre de 2018, esta estimativa cresceu 3,9% (mais de 1066 mil pessoas subutilizadas).

O contingente de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas foi estimado em 7,2 milhões no trimestre de março a maio de 2019. Houve aumento de 8,8% em relação ao trimestre anterior (mais 582 mil pessoas). Em relação ao mesmo trimestre de 2018, essa estimativa cresceu 14,2%.

O contingente na força de trabalho potencial foi estimado em 8,3 milhões de pessoas. Esta população cresceu 2,9% (mais 231 mil pessoas) comparada ao trimestre anterior. Frente ao mesmo trimestre de 2018, houve alta de 4,7% (mais 374 mil pessoas).

O contingente fora da força de trabalho foi estimado em 64,7 milhões de pessoas. Esta população apresentou uma redução (-1,2%, ou menos 777 mil pessoas) comparada ao trimestre anterior. Frente ao mesmo trimestre de 2018, houve estabilidade.

 

A categoria dos empregadores (4,4 milhões de pessoas) ficou estável em ambas as comparações, assim como a categoria dos trabalhadores domésticos, estimada em 6,2 milhões de pessoas.

O grupo dos empregados no setor público (inclusive servidores estatutários e militares), estimado em 11,5 milhões de pessoas, cresceu 2,3% frente ao trimestre anterior. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior não houve variação estatisticamente significativa.

rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 2 289 no trimestre de março a maio de 2019, com redução de 1,5% frente ao trimestre anterior e estabilidade em relação ao mesmo trimestre de 2018.

A massa de rendimento real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas (R$ 207,5 bilhões) apresentou estabilidade frente ao trimestre anterior e cresceu 2,4% (mais R$ 4,9 bilhões) frente ao mesmo trimestre de 2018.

 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE