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Saúde

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Especialista alerta para o surgimento de doenças cardíacas através de problemas de saúde bucal

O dentista Dr. Márcio Passos, alerta que algumas doenças cardíacas podem iniciar a partir de uma saúde bucal comprometida

Por: Sistemas Comuniquese

Os mais recentes estudos na área da saúde apontam que doenças cardíacas e problemas de higiene e saúde bucal estão conectados. Segundo estudo do Instituto do Coração (InCor), da Universidade de São Paulo (USP), 45% das doenças cardíacas têm início na cavidade bucal. Entre elas estão a endocardite bacteriana, aterosclerose, arritmia, acidente vascular cerebral (AVC) e até mesmo o infarto.

O dentista Dr. Márcio Passos, ortodontista e especialista em ATM aponta que os dados revelam uma verdade pouco conhecida por muitos pacientes. “Saúde bucal e doença cardíaca estão conectadas devido à disseminação de  bactérias presentes na boca para diversas regiões do seu corpo, pegando carona na corrente sanguínea, chegando ao coração. Quando essas bactérias alcançam o coração elas tem predileção por membranas e válvulas cardíacas , podendo causar inflamação”.

Sintomas que acendem a luz amarela para o risco de doenças cardíacas

O Dr. Márcio Passos aponta que existem alguns sintomas que denotam que a saúde bucal não anda bem e que servem de alerta para procurar um dentista quanto antes, para prevenir complicações de saúde de modo geral. “Gengivas vermelhas, inchadas ou doloridas ao toque, sangramento quando você come, escova ou usa o fio dental, pus ou outros sinais de infecção em volta da gengiva e dos dentes, como retração da gengiva, ao parecer estar se afastando dos dentes, mau hálito frequentemente ou notar um gosto ruim na boca e dentes com mobilidade (dentes moles) são alguns dos sintomas que alertam que a saúde bucal não anda bem e da possibilidade do surgimento de problemas cardíacos como consequência”, ressalta.

O especialista também revela que pacientes que já apresentam problemas cardíacos tem maior possibilidade de desenvolver doenças cardíacas a partir de problemas bucais, em especial a endocardite bacteriana. “Pessoas que já tenham se submetido a cirurgias de substituição de válvulas cardíacas por válvulas artificiais ou tenham válvulas cardíacas danificadas por problemas como, por exemplo, febre reumática, são fortes candidatos a desenvolverem endocardite bacteriana como consequência de problemas de saúde bucal. Aquelas que também apresentem miocardiopatia hipertrófica, defeitos cardíacos congênitos ou prolapso da válvula mitral com sopro situam-se neste mesmo grupo de risco. Nesses casos, a infeção pode danificar ou mesmo destruir as válvulas e os tecidos do coração.

Problemas bucais como causadores de nascimento prematuro

Além dos problemas cardíacos, o Dr. Márcio também alerta que bactérias presentes na boca em detrimento de má saúde bucal também tem outras complicações relativas a mulheres gestantes:”estudos apontam que estas bactérias também são alguns dos maiores fatores causadores de nascimento prematuro. Por isso é recomendado às gestantes fazerem visitas regulares ao dentista e estar com saúde bucal em dia”.

Prevenção e tratamento

Segundo o dentista, é preciso tratar a origem do problema, cuidando da saúde bucal, para evitar complicações cardíacas futuras. “Somente o fato de tratar da gengivite e dos problemas de saúde bucal, realizando a profilaxia e resolvendo a questão da proliferação de germes e bactérias na boca, já se consegue evitar grande parte deste problema, prevenindo o aparecimento de complicações cardíacas. Procure um dentista, faça um check up geral da sua saúde bucal e mantenha bons hábitos de higiene, com uso regular de fio dental, limpador de língua e bochechas e escovação adequada”.

 

 

Release 2 

 

Fotos de:  Reprodução / MF Press Global 

Por: Hebert Neri

 

Especialista revela o que fazer para aliviar os sintomas da TPM sem recorrer a medicamentos

Estatísticas recentes calculam que 75% das mulheres sofrem com diferentes sintomas no período pré menstrual. No entanto, a boa notícia é que destas, apenas 5% necessitam de tratamento com medicamentos ou resolver alguma questão hormonal. Logo, segundo os estudos, isso significa que é possível amenizar a TPM com mudanças de hábitos e de alimentação.

Dr. Leone Gonçalves, nutricionista especializado em ortomolecular e preparador físico aponta que muitos dos sintomas como irritação, mudanças de humor repentinas e todos os demais transtornos da TPM podem ser administrados e atenuados seguindo dicas simples que dispensam o uso de medicação. Confira

Incluir atividade física na sua rotina 
Segundo o Dr. Leone, as atividades físicas liberam endorfinas, que relaxam, ajudam no funcionamento do intestino e reduzem o edema característico do período. Mas atenção: “atividades físicas muito intensas e pesadas podem agravar os sintomas da TPM. O Recomendado é praticar pelo menos 30 minutos, quatro vezes por semana, de atividades de intensidade de leve a moderada”

Tire de sua dieta certos alimentos



 

O especialista aponta que uma alimentação inadequada pode amplificar os sintomas da TPM e trazer enjoos, inchaços, dores nas mamas, alterações de humor “neste período é bom evitar o consumo de café e seus derivados, reduzir o sal da comida, abuso de doces e álcool. O ideal é procurar fazer refeições mais frequentes, reduzindo quantidades, e apostando em alimentos mais leves, com teor reduzido de gordura saturada e sal, como frutas, vegetais e grãos.

Alimentos diuréticos

Para diminuir o inchaço característico desse período, o Dr. Leone Gonçalves recomenda investir em alimentos diuréticos: “melancia, aspargos, salsa, agrião, morango, salmão, azeite de oliva, nozes, castanha e linhaça podem melhorar a circulação e também reduzir o inchaço”. 

Alimentos a incluir na dieta durante a TPM.
O nutricionista recomenda investir em alimentos ricos em magnésio: “figo, aveia, beterraba, alcachofra, quiabo, abacate e banana, entre outros alimentos ricos em magnésio, devem ser acrescentado à dieta alguns dias antes e durante o período menstrual.

É possível reduzir a vontade louca de comer chocolates?

Sim é. Segundo o Dr. Leone, a carência de magnésio é responsável por essa necessidade, já que o cacau é rico neste nutriente: “É até permitido, para matar a vontade, comer um pedacinho de chocolate, mas é muito melhor investir no consumo de soja, aveia, arroz integral, feijão e tomate, alimentos ricos na substância, já que os estudos mais recentes mostram que mulheres com níveis elevados de magnésio no organismo durante o período não costumam sofrer tanto com a TPM”.

O que comer para aliviar cólicas?

Vegetais verdes escuros são ricos em cálcio, que ajuda a aliviar cólicas.

O que comer para reduzir a irritabilidade?

Já o consumo de arroz integral, feijão, ervilha, aveia, trigo, soja pode amenizar a irritabilidade durante o período.

E para aumentar a disposição?

Inclua soja e seus derivados para aumentar a disposição e reduzir a fadiga.

E para melhorar o humor?

Durante a TPM, há uma queda nas taxas de vitamina B6 no organismo, nutriente que participa da produção de serotonina e, em consequência, melhora o humor. O Dr. Leone conta que essa vitamina pode ser encontrada nas carnes, banana, atum, semente de gergelim, grãos integrais, batata e lentilha.

Prisão de ventre
O Dr. Leone conta que nesse período é recomendável trocar todos os carboidratos refinados por versões integrais para evitar a prisão de ventre: “O alto teor de fibras destes alimentos vai evitar a prisão de ventre e os desconfortos gastrointestinais que se acentuam com a TPM. Aumente a ingestão de carboidratos complexos, como cereais, pães e arroz integral, aveia e tubérculos, como beterraba, cenoura, nabo, batata, inhame e mandioca”.

 

Procure orientação médica
Cerca de 5% dos casos de TPM precisam de tratamento com medicamentos. Como não é possível identificar quem faz ou não parte desse grupo de mulheres sem os devidos exames médicos, o Dr. Leone aponta que ideal é procurar um ginecologista ou endocrinologista, caso as dicas acima não amenizem os sintomas do período: “A depender de cada situação, várias medicações podem ser utilizadas. Suplementos de cálcio, magnésio, vitaminas B6, B1, C e E, óleo de prímula, diuréticos, pílulas anticoncepcionais, anti-inflamatórios não-esteroides, ansiolíticos e antidepressivos podem ser necessários. Como os sintomas podem variar muito de uma mulher para outra, cabe ao médico decidir qual a melhor combinação”.

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Release 3

A Psicoterapia seria um antídoto para a depressão?

O termo depressão, na linguagem corrente, tem sido empregado para designar tanto um estado afetivo normal (a tristeza) quanto um sintoma, uma síndrome e uma (ou várias) doença(s).
De acordo com a psicologia, os sentimentos de tristeza e alegria colorem o fundo afetivo da vida psíquica normal. A tristeza constitui-se na resposta humana universal às situações de perda, derrota, desapontamento e outras adversidades. No entanto, quando isto torna-se um problema de ordem psíquica, é preciso recorrer a formas de tratamento. Mas afinal, no que consiste a depressão e qual seria o antídoto para curá-la?

A neuropsicóloga Roselene Espirito Santo Wagner revela em que consiste a depressão para um melhor entendimento do tema: “Enquanto “sintoma”, a depressão pode surgir nos mais variados quadros clínicos, entre os quais transtorno de estresse pós-traumático, demência, esquizofrenia, alcoolismo, doenças clínicas, etc. Pode ainda ocorrer como resposta a situações estressantes, ou a circunstâncias sociais e econômicas adversas. Enquanto síndrome, a depressão inclui não apenas alterações do humor (tristeza, irritabilidade, falta da capacidade de sentir prazer, apatia), mas também uma gama de outros aspectos, incluindo alterações cognitivas, psicomotoras e vegetativas (sono, apetite). Finalmente, enquanto doença, a depressão tem sido classificada de várias formas, na dependência do período histórico, da preferência dos autores e do ponto de vista adotado. Entre os quadros mencionados na literatura atual encontram-se: transtorno depressivo maior, melancolia, distimia, depressão integrante do transtorno bipolar tipos I e II, depressão como parte da ciclotimia, etc”.

Sintomas gerais da depressão

Embora a característica mais típica dos estados depressivos seja a proeminência dos sentimentos de tristeza ou vazio, de acordo com a Dra. Roselene nem todos os pacientes relatam a sensação subjetiva de tristeza. Muitos referem, sobretudo, a perda da capacidade de experimentar prazer nas atividades em geral e a redução do interesse pelo ambiente. No diagnóstico da depressão levam-se em conta: sintomas psíquicos; fisiológicos; e evidências comportamentais”.

Sintomas psíquicos

Segundo a especialista, os principais sintomas psíquicos se manifestam através do que ela chama de humor depressivo, caracterizado pela sensação de tristeza, auto desvalorização e sentimentos de culpa: “os pacientes costumam aludir ao sentimento de que tudo lhes parece fútil, ou sem real importância. Acreditam que perderam, de forma irreversível, a capacidade de sentir alegria ou prazer na vida. Tudo lhes parece vazio e sem graça, o mundo é visto sem cores, sem matizes de alegria. Em crianças e adolescentes, sobretudo, o humor pode ser irritável, ou rabugento, ao invés de triste. Certos pacientes mostram-se antes apáticos do que tristes, referindo-se muitas vezes ao sentimento da falta de sentimentos. O deprimido, com freqüência, julga-se um peso para os familiares e amigos, muitas vezes invocando a morte para aliviar os que o assistem na doença e manifestando desejo de suicídio muitas vezes”.

Sintomas fisiológicos 

A neuropsicóloga aponta alguns dos principais sintomas fisiológicos da depressão:

Fadiga ou sensação de perda de energia. A pessoa pode relatar fadiga persistente, mesmo sem esforço físico, e as tarefas mais leves parecem exigir esforço substancial. Lentifica-se o tempo para a execução das tarefas.

Alterações do sono (mais freqüentemente insônia, podendo ocorrer também hipersonolência). A insônia é, mais tipicamente, intermediária (acordar no meio da noite, com dificuldades para voltar a conciliar o sono), ou terminal (acordar mais precocemente pela manhã). Pode também ocorrer insônia inicial. Com menor freqüência, mas não raramente, os indivíduos podem se queixar de sonolência excessiva, mesmo durante as horas do dia.

Alterações do apetite (mais comumente perda do apetite, podendo ocorrer também aumento do apetite). Muitas vezes a pessoa precisa esforçar-se para comer, ou ser ajudada por terceiros a se alimentar. As crianças podem, pela inapetência, não ter o esperado ganho de peso no tempo correspondente. Algumas formas específicas de depressão são acompanhadas de aumento do apetite, que se mostra caracteristicamente aguçado por carboidratos e doces.

Evidências comportamentais

  • Retraimento social
  • Crises de choro
  • Comportamentos suicidas
  • Queda no interesse sexual
  • Retardo psicomotor e lentificação generalizada, ou agitação psicomotora.
  • Freqüentemente os pacientes se referem à sensação de peso nos membros, ou ao “manto de chumbo” que parecem estar carregando.

A Psicoterapia como antídoto para a depressão

A Dra. Roselene Espirito Santo Wagner aponta que, embora a psicoterapia não é propriamente um meio de encontrar repostas para as questões que temos, isto ocorre com muita frequência, tornando a psicoterapia um caminho possível para tratar a depressão: “a psicoterapia deve sim ser um instrumento que nos auxilie a fazer as perguntas necessárias para o processo do autoconhecimento, da autopercepção. Uma vez feita a pergunta, podem existir inúmeras respostas possíveis. Todas elas certas. E, principalmente, todas elas fruto de um maior autoconhecimento promovido pela própria formulação da questão. Tudo isso é o que se deve buscar, essencialmente, na psicoterapia. Quando conseguimos um contato genuíno conosco mesmos, quando somos capazes de confrontar nossas crenças arraigadas, quando podemos nos aceitar como somos, quando estamos conscientes de nossas necessidades; aí sim nossas questões emergem com clareza. E esse momento em que estamos conscientes de quem somos e nos aceitamos desse jeito mesmo, é o momento que a mudança é possível”.

Como o profissional atua no tratamento do paciente depressivo?

Através da psicanálise, o profissional resgata a dimensão propriamente do sofrimento como mobilizador e expressão dos processos subjetivos. Nesse sentido, a psicanálise parte de uma abordagem mais propriamente compreensiva do discurso do paciente: “a depressão é uma Neurose Narcísica, tem a ver com o seu eu e a sua relação consigo mesmo. Logo, o objetivo da psicanálise e da psicologia de modo geral para este caso é oferecer ao paciente total sigilo e segurança de eu pode ser quem eu sou, para me tornar quem eu desejo”.

A Dra. Roselene aponta os dez passos para o profissional de psicanálise no tratamento da depressão:

1- Ouvir o paciente,
2- Fazer com que ele falando também se ouça.
3- Ao se ouvir ele mesmo irá refletir sobre sua condição.
4- Articulando palavras, que dão nome a emoções e sentimentos na grande maioria das vezes “egocêntricos”.
5- Quando nos enxergamos pelos olhos dos outros. Nos revelamos à nós mesmos.
6- Desenvolvendo massa crítica, geramos autocrítica e também autorresponsabilidade.
6- O que estou fazendo comigo? Como posso fazer melhor? Onde estão os meus prazeres? Como posso flexibilizar o momento, a vontade, o desejo a necessidade?
7- O que posso usar de razão para buscar motivação?
Na falta de motivação, o que pode ser um estímulo?
8- Onde posso chegar com o que já sei e já fiz?
9- Como posso transmutar o sofrimento em experiência, lição e sabedoria?
10- Onde posso usar esse saber? Como posso modificar e impactar positivamente a vida alheia a partir do que “sei”, sobre o momento que vivi?
Articular o pensamento, com auxílio desse “Ego Auxiliar “, o “Sujeito Suposto Saber”, que me orienta e me organiza para que eu me veja e me revele para mim mesmo, dentro do “setting terapêutico”.

Claro que para todo e qualquer mal, multifatorial, não podemos dispensar a equipe multidisciplinar. Que envolva: os cuidados físicos, medicamentoso (S.O.S) e alimentar .

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EDITORIA SAÚDE

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