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Política

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Faltando seis meses para eleição, Bolsonaro lidera seguidores nas redes sociais

Bolsonaro tem mais de 1 mi em todas as redes. No PT, Fernando Haddad supera Jaques Wagner, enquanto Temer tem mais seguidores que Meirelles

Por: Da Redação
Fotos: Sérgio Lima/Poder 360

Faltando seis meses para o primeiro turno das eleições presidenciais de 2018,  Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (Rede Sustentabilidade) lideram em quantidade de seguidores nas redes sociais. De acordo com pesquisa do Datafolha de janeiro, Bolsonaro é o primeiro na corrida eleitoral, conseguindo até 20% das intenções de votos – em cenário sem o ex-presidente Lula (PT).

As informações deste texto são do Poder360, dirigido por Fernando Rodrigues, que publicou reportagem a respeito desse tema. Para compilar a lista de pré-candidatos, o Poder360 considerou todos os que já declararam intenção de concorrer ou que são citados por partidos. Eis a lista completa dos atuais postulantes ao Palácio do Planalto:

1. Afif Domingos (PSD) 14. Joaquim Barbosa (PSB)
2. Alvaro Dias (Podemos) 15. Levy Fidelix (PRTB)
3. Cabo Daciolo (Avante) 16. Lula ou “candidato do Lula” (PT)
4. Ciro Gomes (PDT) 17. Manuela d’Ávila (PC do B)
5. Cristovam Buarque (PPS) 18. Marina Silva (Rede)
6. Eymael (PSDC) 19. Paulo Rabello de Castro (PSC)
7. Fernando Collor (PTC) 20. Rodrigo Maia (DEM)
8. Flávio Rocha (PRB) 21. Rui Costa Pimenta (PCO)
9. Geraldo Alckmin (PSDB) 22. Suêd Haidar (PMB)
10 . Guilherme Boulos (PSOL) 23. Temer ou Meirelles (MDB)
11. Jair Bolsonaro (PSL) 24. Valéria Monteiro (PMN)
12. João Amoedo (Novo) 25. Vera Lúcia (PSTU)
13. João Vicente Goulart (PPL)

Para a chapa petista, foram considerados o ex-presidente Lula e dois possíveis substitutos: o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e o ex-governador da Bahia Jaques Wagner. Foram contados também os dois possíveis candidatos do MDB: Michel Temer e Henrique Meirelles. Não foram encontradas as redes sociais da pré-candidata do PSTU, Vera Lúcia.

PANORAMA NAS REDES

Leia a seguir a quantidade de seguidores de todos os pré-candidatos nas redes sociais:

pré-candidatos Instagram* Twitter Facebook
Cabo Daciolo (Avante) 638 124.197
Ciro Gomes (PDT) 25,9 mil 129.690 241.835
Cristovam Buarque (PPS) 7,6 mil 773.817 397.497
Eymael (PSDC) 1,2 mil 22.410 11.261
Fernando Collor (PTC) 12,9 mil 28.187 99.827
Fernando Haddad (PT) 19,9 mil 562.360 333.043
Flávio Rocha (PRB) 61,2 mil 22.064 16.145
Geraldo Alckmin (PSDB) 104 mil 978.950 893.702
Guilherme Afif Domingos (PSD) 9.325 26.393
Guilherme Boulos (Psol) 37,9 mil 33.452 605.892
Henrique Meirelles (MDB) 10,3 mil 39.395 117.800
Jair Bolsonaro (PSL) 1 milhão 1.086.148 5.349.474
Jaques Wagner (PT) 19,7 mil 62.329 197.639
Joaquim Barbosa (PSB) 2,3 mil 560.492
João Amoêdo (Novo) 34,1 mil 50.413 661.893
João Vicente Goulart (PPL) 599 4.105
Levy Fidelix (PRTB) 9,7 mil 20.693 227.248
Lula (PT) 175 mil 286.541 3.332.298
Manuela D’Ávila (PC do B) 111 mil 172.659 160.306
Marina Silva (Rede) 89,8 mil 1.897.275 2.229.107
Michel Temer (MDB) 94,1 mil 954.915 573.192
Paulo Rabello de Castro (PSC) 25.064
Rodrigo Maia (DEM) 6,4 mil 40.066 87.036
Ronaldo Caiado (DEM) 90,7 mil 903.164
Rui Costa Pimenta (PCO) 784 3.574 2.417
Suêd Haidar (PMB) 123 2.682
Valéria Monteiro (PMN) 53.488
Álvaro Dias (Pode) 17,1 mil 403.929 1.070.266
*rede social não disponibiliza número exato de seguidores
números coletados em 7.abr.2018

O dados foram compilandos  desde outubro de 2017. Bolsonaro só perde para Marina Silva no Twitter. A líder da Rede Sustentabilidade tem 1,9 milhão de seguidores contra 1,1 milhão de Bolsonaro (em números arredondados). Grande parte dos seguidores de Marina foi conquistada nas duas disputas presidenciais que ela participou, em 2010 e 2014.

Há uma semana, o deputado federal pelo PSL atingiu a marca de 1 milhão de seguidores no Instagram. Com isso, o defensor dos militares conseguiu a marca de mais de 1 milhão em todas as principais redes sociais.

De fevereiro para março deste ano, Bolsonaro ultrapassou Alckmin em número de seguidores no Twitter.

Ciro Gomes é o menos seguido dos cinco na rede social. No Facebook, Bolsonaro lidera com folga. Na última coleta, realizada no sábado (7.abr.2018), o deputado tinha 5,3 milhões de seguidores. Marina Silva não é popular nesta rede social, e em dezembro de 2017 teve uma queda acentuada.

No Instagram, a vantagem de Bolsonaro é muito maior. De outubro de 2017 a abril de 2018, cresceu sua quantidade de seguidores em 71,8% – cerca de 418 mil. O ex-presidente Lula também teve um crescimento considerável a partir de janeiro deste ano.

PARTIDO DOS TRABALHADORES

Preso e condenado em segunda instância, o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva muito provavelmente não será um dos candidatos ao Planalto.

Mas qual então seria a melhor opção para o PT? De acordo com a popularidade nas rede sociais, o ex-prefeito de São Paulo teria mais chances. No Twitter, os seguidores de Jaques Wagner representam apenas 11% do total de Haddad.

TEMER VS. MEIRELLES

Outro partido que ainda não possui 1 candidato definido para as eleições de outubro é o MDB. Na sexta-feira (6.abr.2018), o então ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou que estava deixando a pasta para tentar emplacar sua candidatura ao Planalto.

No entanto, Meirelles ainda não tem a garantia de que será o candidato do partido. Precisará concorrer com o próprio presidente Michel Temer, que pleiteia a vaga.

Nas redes sociais, Michel Temer apresenta vantagem com folga.

A conta do ex-ministro no Twitter foi criada apenas em junho do ano passado. Em janeiro, passou a usar uma página oficial no Facebook para destacar conquistas pessoais. Os marqueteiros de ambos os candidatos usam estratégias para “humanizar” sua participação política e conquistar mais eleitores nas redes sociais. Casos emblemáticos são fotos postadas com seus cachorros.

POR QUE ISSO IMPORTA?

Nas eleições deste ano, pela primeira vez, candidatos, partidos e coligações poderão impulsionar suas publicações nas redes sociais. Ou seja, colocar dinheiro para melhorar seu desempenho e atrair a atenção dos usuários.

O impulsionamento de posts proporciona, entre outras coisas, que a mensagem: 1) seja exibida para o maior número possível de usuários; 2) seja direcionada a grupos específicos.

Quanto maior o número de seguidores do pré-candidato, maior será o alcance orgânico de sua mensagem – que não requer pagamento para ser exibida ao usuário.

O Tribunal Superior Eleitoral autorizou o patrocínio de posts a partir de 16 agosto. Leia as principais datas do calendário eleitoral aqui.

 

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