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Saúde

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Governo brasileiro prevê que vacinas podem deixar Índia nesta sexta

A pasta informou ainda que a entrega das vacinas ao país passa por uma fase de licenciamento aduaneiro

Por: CNN Brasil

Após reuniões nos últimos dias com autoridades indianas, integrantes do governo brasileiro preveem agora que os dois milhões de doses da vacina de Oxford compradas da Índia devem deixar aquele país rumo ao Brasil nesta sexta-feira (22). O Itamaraty, porém, ainda aguarda uma resposta definitiva dos indianos nesta quarta-feira (20).

A expectativa foi confirmada por fontes da Índia, dos ministérios da Saúde e das Relações Exteriores brasileiro e até por governadores. “É a previsão, mas hoje é que terão dados mais precisos”, disse à CNN o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), que disse ter conversado nesta terça-feira (19) com o ministro Eduardo Pazuello.

Auxiliares de Pazuello e o governador do Piauí não disseram, porém, como essas doses serão transportadas. Como a CNN noticiou nesta segunda-feira, a Índia avalia a possibilidade de se responsabilizar pelo transporte dos imunizantes ao Brasil. O objetivo seria evitar um eventual excesso de publicidade na operação.

A divulgação prévia feita pelo Brasil, que mandou adesivar o avião que transportaria as doses com o slogan da campanha de vacinação nacional, acabou atrasando o envio das doses na semana passada. A avaliação foi de que a publicidade melindrou os indianos, que estavam prestes a começar sua campanha de vacinação.

O Ministério da Saúde brasileiro aguarda para esta quarta-feira uma resposta definitiva da Índia. A diferença no fuso-horário tem dificultado as negociações e pode postergar o anúncio para quinta-feira (21). O plano de ação a ser apresentado deve conter informações sobre o dia e horário do voo e se o avião será indiano ou brasileiro.

Nesta terça-feira, o Ministério das Relações Exteriores indiano publicou uma lista com seis países para onde exportaria doses da vacina de Oxford produzidas pelo Instituto Serum, da Índia. Os imunizantes já chegaram ao Butão e às Ilhas Maldivas. Foram citados também Bangladesh, Nepal, Myanmar e Ilhas Seychelles.

A lista foi minimizada pelo Ministério da Saúde brasileiro. O argumento foi de que as doses enviadas a esses países asiáticos foram doadas pela Índia, diferente do caso do Brasil, que comprou os imunizantes.

 

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