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Educação

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Igreja Anglicana se manifesta sobre desdobramentos do fechamento do Barão do Rio Branco em Erechim

A Igreja Anglicana veio a público se manifestar sobre tal situação

Por: Da Redação/Ascom Divulgação

Nota na íntegra divulgada nesta terça-feira, 23.

A IGREJA EPISCOPAL ANGLICANA DO BRASIL – DIOCESE SUL OCIDENTAL, mais conhecida como Igreja Anglicana, vem a público manifestar-se diante da insinuação mal intencionada e que falta com a verdade por parte do SINPRO em relação a desdobramentos do fechamento da escola Barão do Rio Branco e da Faculdade Anglicana de Erechim, entidades mantidas pela Legião da Cruz de Erechim.

Inicialmente é importante esclarecer que a Igreja Anglicana é proprietária do Imóvel onde funcionou por diversos anos a “Escola do Barão”, mantida pela Legião da Cruz.

A Igreja Anglicana, diante da piora do cenário econômico do país e após diversas discussões internas e eclesiais, acreditava que poderia contribuir mais uma vez com a comunidade de Erechim e, contra a vontade de muitas lideranças, acabou aceitando em garantir operações financeiras da Legião da Cruz dando em garantia o imóvel onde funcionava a “Escola do Barão”.

Como é notoriamente sabido a Legião da Cruz mantenedora do Colégio Barão e Faculdade Anglicana de Erechim, após a crise que se abateu nas instituições de ensino privado em todo o país, não conseguiu se recuperar e, lamentavelmente decidiu encerrar suas atividades.

Diante desse sério evento que traz consigo incalculável problema social na cidade de Erechim, onde o Barão formou por 90 anos a sua juventude, a Igreja decidiu, através de processos internos oferecer o prédio onde se localizava a Escola como uma última tentativa para que a Legião da Cruz não “fechasse suas portas”. Infelizmente a crise que assolava e assola o Brasil, fez com que a Legião, apesar do esforço homérico da Igreja Anglicana, não conseguisse mais continuar com suas atividades.

O diretor do Sinpro/RS, Cassio Bessa, tem difundido Fake News, ao falar que a Igreja Anglicana não teria assumido seus compromissos com os professores e procrastinado a resolução da situação. Ora, impinge ponderar que os professores e demais funcionários não são e nunca foram funcionários da Igreja Anglicana, mas da Legião da Cruz.

A Igreja Anglicana fez mais do que realmente devia e, quem sabe isso tem sido seu erro (pecado). A insistência do SINPRO em requerer leilão do imóvel por uma “dívida administrativa” de 600 mil reias, a despeito das tentativas de acordo para que se fizesse uma solicitação conjunta das partes interessadas, é a razão dos embargos oferecidos no processo em relação ao imóvel em questão. Ou seja, o SINPRO está sacrificando mais de 4,2 milhões de reais por 600 mil. Para um bom entendedor, isto se chama estratégia, no mínimo, ingênua.

Por fim, é preciso dizer que a Igreja, através do único escritório de advocacia que a representa, tem estabelecido diálogo até então de total respeito com o SINPRO/RS e, no diálogo ficou sempre evidente que o próprio SINPRO/RS tem noção que a alienação judicial de bem imóvel em leilão é oneroso e o bem normalmente é vendido abaixo do valor que realmente vale. Ora, por qual motivo o SINPRO/RS procrastina qualquer tentativa neste sentido?

Certos de que pessoas de boa vontade e imbuídas de princípios éticos, sabem o quanto a Igreja Anglicana fez e continuará fazendo por Erechim, esperamos que a verdade seja restabelecida e que funcionários e professores da Escola e Faculdade exijam de sua representação classista a maior eficiência na defesa de seus direitos.

FRANCISCO DE ASSIS DA SILVA             

Bispo Diocesano                     

EVERTON LUÍS SOMMER

OAB/RS 86.785

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