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Jogo virtual faz vítimas em Erechim

O que chama a atenção são as mensagens violentas e que demonstram que Momo tem acesso a informações pessoais da pessoa com quem conversa.

Por: Cristiane Rhoden
Fotos: Internet

Os chamados jogos virtuais estão machucando e até tirando a vida de estudantes, a maioria adolescentes. Um caso chamou a atenção em Erechim. Oito alunos de uma escola da cidade se automutilaram em razão de um suposto desafio através das redes sociais conhecido como Momo.

Ela se chama Momo e sua aparência é aterrorizante: olhos esbugalhados e um sorriso sinistro. Sua imagem ficou famosa pelo WhatsApp, disseminada como um desafio virtual, mas especialistas advertem que pode ser algo muito mais sério do que uma simples distração online. O objetivo do desafio é fazer com que o adolescente converse com Momo. O que chama a atenção e denota golpe é que Momo sempre responde com mensagens violentas e que demonstram que ela tem acesso a informações pessoais da pessoa com quem conversa.

O jogo que começou no Mexico, se espalhou pelo mundo e chegou a Erechim. A Comissão Interna de Prevenção a Acidentes e Violência Escolar (Cipave), da 15ª Coordenadoria Regional de Educação, identificou um caso em uma escola da cidade. Oito adolescentes se automutilaram pressionados pelo desafio da Momo. Segundo a assessora da Cipave, Miriam De Grandi,  o jogo seria semelhante ao já conhecido Baleia Azul. “Os adolescentes se automutilaram. Com uso de uma espécie de gilete tirada de apontadores de lápis os estudantes começaram a se cortar. E, nesta época por causa das roupas pesadas, é mais difícil identificar. Mas a escola tomou conhecimento e procurou imediatamente a Cipave. Reunimos os pais e toda comissão escolar e já damos o encaminhamento necessário”, explica.

Pais em alerta

O caso ocorrido em Erechim está sendo investigado pela Polícia Civil. “Fizemos o registro na delegacia, exame de corpo de delito e recebemos todo acompanhamento e orientação do delegado responsável que sempre nos dá o suporte necessário. A situação já esta controla, mas os pais precisam ficar atentos. Normalmente esses fatos ocorrem com crianças que estão em sofrimento, com algum problema. Nós estamos trabalhando de forma intensa para tentar evitar essas situações”, pondera Miriam.

O que fazer em uma situação como essa? É importante saber que essas ameaças se espalham via compartilhamento em mensageiros e redes sociais e quando a criança adiciona o número ou o perfil de alguém desconhecido. Portanto, é preciso ficar de olho em movimentação estranha ao redor dos menores e educá-los sobre os vários perigos da web e redes sociais. Os pais devem orientar seus filhos de que é mais um golpe e deixar claro para eles que é importante proteger seus dados pessoais na internet.

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