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Economia

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Lei mais rigorosa dificulta, mas não acaba com feiras itinerantes em Erechim

Empresas e comerciantes reclamam de prejuízos para o comércio

Por: Paloma Mocellin
Fotos: Arquivo ATM

As feiras itinerantes sempre foram consideradas dor de cabeça par aos comerciantes de Erechim. Apesar de um controle mais rígido por parte da prefeitura, empresários reclamam destes eventos itinerantes. Elas vem, uma duas, no máximo três vezes ao ano. Trazem roupas calçados e produtos para adultos e crianças. Artigos vendidos a preços, normalmente muito mais baixo do que é cobrado no mercado local.

As feiras itinerantes são vistas como problema para os empresários de Erechim. Para a empresária Débora Lunardi, a situação é complicada. “Nós como CDL já nos posicionamos junto ao poder público e a comunidade a respeito dessas feiras. Em conjunto com o CDL foi criada uma lei, ela existe e as regras também. Não entendemos em que processo a vinda dessas feiras é facilitada. Elas vem sempre em datas específicas, onde existe um volume maior de vendas. Acreditamos que isso traga prejuízos, porque emprego gera renda no nosso município. E essas feiras quando são prestigiadas pela comunidade, acabam levando os recursos daqui de Erechim e não trazendo nada de volta”, disse.

Atualmente uma feira está acontecendo em um ginásio da cidade, a prefeitura diz que já restringiu a vinda dessas feiras a Erechim. Mas que não é possível proibir. De acordo com o Secretario de Desenvolvimento Econômico, Altemir Barp, as feiras incomodam muito. “A gente sabe da dificuldade que o comércio da nossa cidade tem, nós somos contra, mas não temos como evitar, apenas dificultar o processo. Mas o que tem que acontecer perante o comércio são feiras antecipadas, que também tenham valores baixos, para que o dinheiro fique em nossa cidade”, disse.

 

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