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Saúde

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Maioria dos pais não está vacinando os filhos no Alto Uruguai

Segundo a 11ª Coordenadoria Regional de Saúde do início do ano até agora apenas 35% da meta do calendário básico de vacinas foi atingida

Por: Da Redação

Os pais não estão vacinando os filhos no Alto Uruguai. Segundo a 11ª Coordenadoria Regional de Saúde apenas 35% da meta do calendário básico infantil foi atingida desde o início do ano. Uma realidade que para os médicos pode significar a volta de doenças já erradicadas.
O Ministério da Saúde é claro: o calendário de vacinação deve ser cumprido e a eficácia das vacinas é garantida. O Estatuto da Criança e do Adolescente diz que é obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias e mesmo assim muitos pais não estão cumprindo essa determinação.

Na região, segundo a 11ª Coordenadoria Regional de Saúde do início do ano até agora apenas 35% da meta do calendário básico de vacinas, para crianças menores de cinco anos, foi atingida. Realidade que preocupa porque doença como sarampo, coqueluche, difteria e poliomielite têm consequências graves e podem levar a morte. ” Essa demanda de vacinação sempre existiu. Só que agora, com os números baixos, tem sido motivo de preocupação. Principalmente em municípios maiores, a busca por campanhas e atividades relacionadas à conscientização dos pais deve ser maior. Se estivéssemos em 40%, os números já seriam mais satisfatórios”, pontua o responsável pelo setor de vacinação da 11ª Coordenadoria Regional de Saúde, Marcos Moretto.
No ano passado o Ministério Público gaúcho lançou uma campanha informando que a não vacinação dos filhos prevê consequências graves como multa e a perda da guarda do criança. “As vacinas são completamente seguras e precisam ser feitas. Até para que as doenças sejam evitadas. Esses números, aqui para a região, são baixos. Mães e pais precisam levar as crianças para os postos de saúde e aí não é mais deficit de Governo, Município ou Estado, porque as vacinas estão disponíveis, mas a população não procura”, reforça o secretário de Saúde, Dércio Nonemacher.
Vale lembrar que todas as vacinas previstas no calendário básico estão disponíveis na rede pública e podem ser feitas gratuitamente.

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