divdiv
PUBLICIDADE

Vida

Publicidade

Projeto busca combater a obesidade infantojuvenil no Rio Grande do Sul

A proposta determina que as escolas deverão realizar, nos primeiros 30 dias de cada ano letivo, de forma individualizada, a avaliação constituída de medidas de massa corporal, estatura e circunferência abdominal

Por: Asscom

O deputado Maurício Dziedrick (PTB) protocolou projeto de lei na Assembleia Legislativa para instituir o cadastro de obesidade infantojuvenil no Rio Grande do Sul. O PL 40 2017 prevê a realização de avaliação antropométrica para verificação do estado nutricional e triagem de risco para doenças crônico não-transmissíveis nos alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio das escolas do Estado. “A prevalência de excesso de peso tem aumentado em todas as faixas etárias no Brasil. Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares demonstram que a proporção de crianças obesas quadruplicou nos últimos 20 anos, e a de adolescentes triplicou no mesmo período. O ponto chave para o combate a esta doença deve ser a prevenção”, afirmou o parlamentar na justificativa do projeto.

A proposta determina que as escolas deverão realizar, nos primeiros 30 dias de cada ano letivo, de forma individualizada, a avaliação constituída de medidas de massa corporal, estatura e circunferência abdominal. Com base nos dados obtidos, a instituição alimentará o cadastro de obesidade infantojuvenil, identificando os alunos com baixo peso, sobrepeso e obesidade. As informações deverão ser remetidas às Coordenadorias Regionais de Educação e de Saúde da respectiva área geográfica em que a escola estiver instalada. Os dados de cada escola serão unificados pelo Estado.

Multifatorial
Segundo o parlamentar, a obesidade é uma doença multifatorial, que apresenta grande relação com a dinâmica familiar. O sucesso de programas de prevenção e tratamento depende essencialmente, na sua avaliação, do envolvimento da família e da escola. “Através do cadastro de obesidade infantojuvenil, formatado de acordo com as especificações da OMS, a escola pode contribuir para a detecção precoce deste problema de saúde pública e alertar os pais quanto à necessidade de encaminhamento de seus filhos para tratamento, quando necessário”, argumentou.

Dziedrick considera que a escola constitui o ambiente perfeito para a implantação de programas de mudança de estilo de vida a fim de prevenir o surgimento e o agravamento do excesso de gordura corporal, bem como das doenças que acompanham a obesidade.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE