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Economia

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Taxa de desocupação cai a 12,2%; país tem 12,7 milhões de desempregados

Confira a íntegra dos dados

Por: Asscom

taxa de desocupação (12,2%) no trimestre móvel de agosto a outubro de 2017 recuou 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de maio a julho de 2017 (12,8%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2016 (11,8%), houve aumento de 0,4 ponto percentual.

população desocupada (12,7 milhões) teve queda de 4,4% no confronto com o trimestre anterior (menos 586 mil pessoas). Em relação a igual período de 2016, houve aumento de 5,8% (mais 698 mil pessoas).

população ocupada (91,5 milhões) aumentou 1,0% (868 mil pessoas a mais) em relação ao trimestre de maio a julho de 2017. Em relação ao mesmo trimestre de 2016, houve alta de 1,8% (mais 1,7 milhão de pessoas).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,3 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior. No confronto com o mesmo trimestre de 2016, houve queda de 2,2% (menos 738 mil pessoas).

O contingente de trabalhadores por conta própria (23,0 milhões) cresceu 1,4% na comparação com o trimestre anterior (326 mil pessoas a mais). Em relação ao mesmo período de 2016, houve alta de 5,6% (aumento de 1,2 milhão de pessoas).

rendimento médio real habitual (R$ 2.127) ficou estável nas duas comparações. Já a massa de rendimento real habitual (R$ 189,8 bilhões) subiu 1,4% em comparação ao trimestre anterior. Frente ao mesmo trimestre de 2016, o aumento foi de 4,2%. Acesse as informações completas sobre a pesquisa aqui.

taxa de desocupação foi estimada em 12,2% no trimestre móvel referente aos meses de agosto a outubro de 2017, com redução de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de maio a julho de 2017 (12,8%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, agosto a outubro de 2016, quando a taxa foi estimada em 11,8%, o quadro foi de elevação (0,4 ponto percentual).

No trimestre de agosto a outubro de 2017, havia 12,7 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente apresentou queda de 4,4%, ou seja, menos 586 mil pessoas, frente ao trimestre de maio a julho de 2017, ocasião em que a desocupação foi estimada em 13,3 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 12,0 milhões de pessoas desocupadas, essa estimativa subiu 5,8%, significando um adicional de 698 mil pessoas desocupadas na força de trabalho.

 Quadro 1 – Taxa de Desocupação – Brasil – 2012/2017

Trimestre móvel 2012 2013 2014 2015 2016 2017
nov-dez-jan 7,2 6,4 6,8 9,5 12,6
dez-jan-fev 7,7 6,8 7,4 10,2 13,2
jan-fev-mar 7,9 8,0 7,2 7,9 10,9 13,7
fev-mar-abr 7,8 7,8 7,1 8,0 11,2 13,6
mar-abr-mai 7,6 7,6 7,0 8,1 11,2 13,3
abr-mai-jun 7,5 7,4 6,8 8,3 11,3 13,0
mai-jun-jul 7,4 7,3 6,9 8,6 11,6 12,8
jun-jul-ago 7,3 7,1 6,9 8,7 11,8 12,6
jul-ago-set 7,1 6,9 6,8 8,9 11,8 12,4
10º ago-set-out 6,9 6,7 6,6 8,9 11,8 12,2
11º set-out-nov 6,8 6,5 6,5 9,0 11,9
12º out-nov-dez 6,9 6,2 6,5 9,0 12,0
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.
Nota: Somente os dados destacados são comparáveis.

 O contingente de pessoas ocupadas foi estimado em 91,5 milhões no trimestre de agosto a outubro de 2017, representando aumento de 1,0% (868 mil pessoas) em relação ao trimestre de maio a julho de 2017. Em comparação ao mesmo trimestre de 2016, quando havia no Brasil 89,9 milhões de pessoas ocupadas, este indicador apresentou, também, variação positiva (1,8%).

nível da ocupação (indicador que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 54,2% no trimestre de agosto a outubro de 2017, apresentando um incremento de 0,4 ponto percentual frente ao trimestre de maio a julho de 2017 (53,8%). Em relação a igual trimestre do ano anterior, este indicador não apresentou variação estatisticamente significativa.

A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de agosto a outubro de 2017, foi estimada em 104,3 milhões de pessoas. Essa população permaneceu estável quando comparada com o trimestre de maio a julho de 2017. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve expansão de 2,3% (mais 2,4 milhões de pessoas).

O contingente fora da força de trabalho no trimestre de agosto a outubro de 2017 foi estimado em 64,5 milhões de pessoas e ficou estável em ambas as comparações.

O número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada (exclusive trabalhadores domésticos), estimado em 33,3 milhões de pessoas, ficou estável frente ao trimestre de maio a julho de 2017. No confronto com o mesmo trimestre de 2016, houve queda de -2,2% (redução de 738 mil pessoas).

A categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (11,0 milhões de pessoas) cresceu 2,4% em relação ao trimestre anterior (mais 254 mil pessoas). Em relação ao mesmo trimestre de 2016, houve alta de 5,9% (mais 615 mil pessoas).

O número de trabalhadores por conta própria (23,0 milhões de pessoas) cresceu 1,4% na comparação com o trimestre de maio a julho de 2017 (mais 326 mil pessoas). Em relação ao mesmo período de 2016, houve alta de 5,6% (mais 1,2 milhão de pessoas).

O contingente de empregadores, se manteve em 4,3 milhões de pessoas, ficando estável frente ao trimestre imediatamente anterior e em relação ao mesmo período do ano anterior.

A categoria dos trabalhadores domésticos (6,3 milhões de pessoas) apresentou crescimento de 2,9% no confronto com o trimestre de maio a julho de 2017. Frente ao trimestre de agosto a outubro de 2016, houve estabilidade.

Os empregados no setor público (inclusive servidores estatutários e militares), estimado em 11,5 milhões de pessoas, apresentou estabilidade em ambos os trimestres comparativos.

A análise do contingente de ocupados, segundo os grupamentos de atividade, do trimestre de agosto a outubro de 2017, em relação ao trimestre de maio a julho de 2017, mostrou aumento nas categorias: Construção (2,5% ou mais 169 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (3,2% ou mais 311 mil pessoas) e Serviços domésticos (2,8% ou mais 173 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação estatisticamente significativa.

Em relação ao mesmo trimestre de 2016, houve quedas nos seguintes grupamentos: Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (-4,7% ou menos 419 mil pessoas). Houve aumentos nos grupamentos: Indústria Geral (2,5% ou mais 290 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,3% ou mais 392 mil pessoas), Alojamento e Alimentação(10,4% ou mais 494 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,6% ou mais 540 mil pessoas) e Outros serviços (6,2% ou mais 269mil pessoas). Os demais grupamentos não tiveram variação estatisticamente significativa.

rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 2.127, registrando estabilidade frente ao trimestre de maio a julho de 2017 e em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Quadro 3 – Rendimento real habitualmente recebido em todos os trabalhos – Brasil – 2012/2017 

Trimestre móvel 2012 2013 2014 2015 2016 2017
nov-dez-jan 2 046 2 105 2 150 2 084 2 112
dez-jan-fev 2 058 2 127 2 149 2 066 2 116
jan-fev-mar 2 026 2 070 2 150 2 150 2 081 2 133
fev-mar-abr 2 041 2 077 2 148 2 140 2 069 2 124
mar-abr-mai 2 028 2 087 2 142 2 134 2 076 2 124
abr-mai-jun 2 029 2 105 2 109 2 140 2 050 2 112
mai-jun-jul 2 046 2 118 2 080 2 121 2 057 2 119
jun-jul-ago 2 049 2 126 2 089 2 110 2 073 2 112
jul-ago-set 2 048 2 125 2 113 2 113 2 069 2 119
10º ago-set-out 2 043 2 131 2 128 2 104 2 076 2 127
11º set-out-nov 2 041 2 124 2 121 2 087 2 078
12º out-nov-dez 2 039 2 111 2 133 2 076 2 105
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.
Nota: Somente os dados destacados são comparáveis.

Na comparação com o trimestre de maio a julho de 2017, o rendimento médio real habitual não apresentou variação estatisticamente significativa da renda média nos grupamentos de atividade. Frente ao trimestre de agosto a outubro de 2016, o grupamento de atividade (Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura) apresentou elevação da renda média de 5,7%, enquanto quando os demais grupamentos não apresentaram variação estatisticamente significativa.

massa de rendimento real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada, para o trimestre móvel de agosto a outubro de 2017, em R$ 189,8 bilhões. Quando comparada ao trimestre móvel de maio a julho de 2017, apresentou variação de 1,4% (mais R$ 2,6 bilhões). Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, o aumento foi de 4,2% (acréscimo de R$ 7,7 bilhões).

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